Por: Lucas Raspante

Olá galera Nerd, tudo bem com vocês??  Hoje trago a resenha e minha opinião sobre o livro Sob o Céu do Nunca da Veronica Rossi que é uma republicação pela editora Rocco.

Não sei por onde começar essa resenha, porque confesso que no começo do livro eu fiquei completamente perdido. A trama já tem início com uma grande tragédia, e uma rápida apresentação a esse universo completamente diferente. Não entendi quase nada no primeiro momento, mas no decorrer da leitura várias coisas começaram a fazer sentido e você acaba tendo uma visão mais limpa do que está acontecendo.

O mundo em que Ária vive é totalmente diferente do que se possa imaginar. Depois que parte do planeta foi devastado por uma chuva de Éter, os sobreviventes criaram várias cidades encapsuladas restringindo qualquer contato com o que sobrou do mundo externo.

Essa restrição acabou dando origem aos Reinos que são universos totalmente digitais, criado pelos cientistas – após uma crise de tédio -, e qualquer pessoa pode ter acesso a eles usando o olho mágico, um dispositivo parecido com uma lente de óculos que é colocado sobre o olho. Esses reinos são completamente seguros e livres de qualquer tipo de perigo e você pode ter acesso a qualquer momento. Nele é capaz de ser quem você quiser, mudar a forma do seu corpo, correr sem sair do lugar, voar e até mesmo sentir.

Faz cinco dias que Ária não tem contato com sua mãe Lumina, uma cientista respeitada que se encontra em Nirvana para uma missão.

Ela e alguns amigos invadem a Ag 6, uma parte do complexo de Quimera que recentemente foi destruído pela chuva de éter. Ária e seus amigos derrubam o sistema e saem para experimentar como é viver do lado de fora. Ária pensou que ao sair conseguiria encontrar alguma pista de sua mãe mas as coisas saíram completamente do controle e resultou em uma grande tragédia e Ária acaba sendo expulsa de Quimera e passa a viver do lado de fora.

Sem saber o que fazer, Ária entra em desespero porque ninguém nunca sobreviveu ao éter e qual seria a chance dela sobreviver? Mas as coisas mudam quando ela conhece Perry, um cara bonito, alto, loiro e cheio de mistérios.

Perry é um selvagem marcado (que possui algum tipo de habilidade especial, não vou dizer qual), ele não gosta dessa denominação, mas é a coisa mais próxima que Ária conseguiu concluir para as pessoas que vivem “do lado de fora”, porque até então ela não tinha esse conhecimento.

Perry está atrás do seu sobrinho que foi levado pelos Tatus (os Ocupantes, gente de vive dentro das fronteiras de Quimera) e Ária quer respostas sobre a sua mãe. Eles estão atrás de algo em comum e se unem para tentar invadir Quimera e resgatar o que buscam. Mas nem tudo parece tão fácil, antes de qualquer coisa requer um preparo. 

Queria muuuito falar mais sobre o livro mas acho que não vou conseguir entrar em detalhes porque qualquer coisa a mais que eu fale pode acabar sendo spoiler e vai acabar com a graça e mistério do livro. Eu gostei muito dessa distopia e é bem diferente do que imaginava. A leitura é rápida apesar das dificuldades lá no começo. 

A história é narrada em terceira pessoa alternando os capítulos entre Ária e Peregrine (Perry), isso é legal porque você consegue ver os dois lados da história hahahaha e ajuda na compreensão de alguns detalhes. O romance entre os personagens demora um pouquinho para acontecer e quando acontece é na medida certa. O cenário pelo qual se passa a história é incrível, a autora consegue descrever perfeitamente tudo que acontece ao redor. Não vejo a hora de conferir essa história nas telonas *---* 

Então é isso galera, espero que tenham gostado. E se já leram esse livro, deixe nos comentários o que acham da história, caso contrário comente se gostaram e se tem interesse em ler. Ah já estou em posse do segundo volume: Pela Noite Eterna, e não vejo a hora de começar. Um super abraço nerd e até a próxima ;) 

Informações do Livro: