“A lei é dura, mas é a lei”.

Para quem me conhece sabe o quanto estava ansioso por esse livro. Assim que ele chegou em casa parei tudo que estava fazendo e mergulhei de cabeça na leitura, e a cada página me surpreendia com o desenrolar da história.

A edição de Dama da Meia Noite, o primeiro volume da trilogia Os Artifícios das Trevas está perfeita. Com capa holográfica (cheia de brilho) vem com um mapa na contracapa do e um capitulo extra de Instrumentos Mortais, a Galera Record deixou claro que essa é uma edição de colecionar e somente a primeira tiragem será assim, então se ainda não comprou recomendo que compre agora mesmo que não for ler nos próximos dias, mas já para deixar garantido um livro lindo e com um acabamento maravilhoso! Agora vamos ao enredo da história.

Dama da Meia Noite se passa cinco anos após o final de Cidade do Fogo Celestial, onde havíamos conhecido os Blackthorns e Emma Carstais, que é a protagonista da vez.

Emma nunca acreditou que seus pais foram mortos por Sebastian Morgenstern na Guerra Maligna, e desde então ela vem juntando pequenos fragmentos de pistas para encontrar o responsável e vingar a morte deles. 

Após um longo período novos ataques começaram a acontecer, e corpos são encontrados com as mesmas características e crueldade dos quais os pais de Emma foram submetidos. Mas o que chama a atenção é que não são Caçadores de Sombra e nem Mundanos, são pessoas que possuem alguém tipo de ligação com os Submundanos. Os corpos eram de mestiços! E a maioria com sangue de Fada!

Após a Guerra Maligna foi estabelecida o acordo da Paz Fria, assinado entre os Caçadores de Sombra e os representantes das várias espécies do Submundo, na qual proíbe qualquer contato com o Povo das Fadas independente se sejam da Corte Seelie ou Unseelie. Sem saber o que fazer as Fadas recorrem aos Caçadores de Sombra, mas não qualquer Caçador e sim à família Blackthorn, pois eles possuem algo que os Nephillins deseja muito e quebraria qualquer tipo lei/acordo para ter de volta o que foi levado deles. 

Mark Blacktorn, um rapaz lindo e majestoso que se tornou prisioneiro da Caçada Selvagem após o final da Guerra Maligna. E hoje ele acaba se tornando uma espécie de moeda de troca pelos serviços dos Caçadores de Sombras. Um acordo é feito entre os Nephillins e as Fadas sem o consentimento da Clave, e ficam responsáveis pela investigação dos assassinatos, e é ai que Emma vê a chance de finalmente vingar a morte de sua família.

Julian e Emma sempre foram melhores amigos, e há cinco anos são parabatai, que é um laço entre os Caçadores de Sombras que os fortalecem. E esse foi um grande marco, tanto na vida de Emma quanto na de Julian, pois além de deixa-los mais fortes e bem mais próximos, os ajudaram a enfrentar seus pesadelos.

Mas o que Emma não esperava é que essa proximidade seria motivo de uma paixão, mesmo que platônica, afinal, os parabatais não podem se apaixonar, é extremamente proibido por causa de uma maldição.

Ela se sente completamente confusa sobre os sentimentos, não consegue diferenciar se é amizade ou amor, e se sente completamente perdida. Afinal, o que aconteceria se os parabatais se apaixonassem? O que seria essa maldição? Como a Clave reagiria a isso? Eles correriam o risco de ter as marcas removidas e serem exilados para sempre do universo dos Caçadores? E Emma começa a se questionar e a duvidar de seus sentimentos.

Eu fiquei realmente muito surpreso com o livro, principalmente o mistério que gira por trás do responsável pelos assassinatos, e achei bem sombrio o motivo pelo qual levou a matar pessoas inocentes.

Mapa de Los Angeles onde se passa a história

Não quis entrar em detalhes da trama, pois acabaria contando detalhes sem querer. De um modo geral eu gostei muito e fiquei super contente em voltar para o universo Shadowunters.

Os personagens são bem explorados, mas alguns deixaram a desejar. Sei que a família Blacktorn é gigante e seria praticamente impossível explorar o lado de cada um, por exemplo, a Drusila não é muito explorada, senti que ela só serviu para cuidar do Tavvy. Ty e Liv só eram responsáveis em traduzir o enigma. Tudo bem eles são crianças, mas deveria ter sido mais explorados, e eu espero que nos outros livros eles não fiquem de canto.

A Emma eu senti uma pequena mistura de Jace com Tessa, uma personagem forte e determinada, sem mimimi, mas com um senso de humor incrível. Julian é uma figura e tanto, sempre com aquele ar de responsabilidade e cordialidade.

Não podemos esquecer da Cristina que está no Instituto de Los Angeles no seu ano de intercambio para estudar algo relacionado as Fadas. Ela é perfeita e essencial na história, principalmente quando Emma precisa daquele ombro onde apoiar quando está magoada. Aparecem outros personagens também mas não vou falar de todos aqui porque né! Iria ficar gigante a resenha!

Ah! Não poderia me esquecer de falar que: SIM APARECEM OS PERSONAGENS DE INSTRUMENTOS MORTAIS NESSA HISTORIA! E eu morri quando apareceu Magnus <3 Clary, Jace e Alec! OMGosh muita emoção! Eles são praticamente celebridades, e não há ninguém que não tenha ouvido deles. Isso eu achei o máximo! Porque você sabe que Instrumentos Mortais ainda é minha preferidinha <3 hahhaha.

Bom galera, espero que tenham gostado da resenha, ficou um pouquinho grande mas acho que vocês me entendem *---*. Se já leu o livro vamos trocar uma ideia porque eu PRECISO falar com alguém sobre! Um super abraço nerd e até o próximo post!